O PSTU, que disputou o pleito presidencial com a candidata Vera Lúcia, divulgou nota nesta sexta-feira (12) onde manifesta voto no candidato Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições. O partido porém, afirmou que não irá dar apoio político ao governo petista e que a decisão é meramente estratégica.
“Votar em Bolsonaro seri dar vários tiros no nosso próprio pé, no pé de toda a classe trabalhadora” afirmou o partido. De acordo com eles, o candidato do PSL “ameaça colocar os militares nas ruas e impor uma ditadura que impeça o trabalhador de lutar”.
“Não podemos facilitar para que Bolsonaro, uma vez no governo, tenha força para fazer tudo isso. Não tem sentido dar a ele e a seu vice a possibilidade de tirar nosso direito de organização, de greve, de manifestação e de expressão. Por isso, nenhum operário, nenhum trabalhador deve votar em Jair Bolsonaro. Por isso, mesmo sem dar nenhuma confiança ou apoio político ao PT devemos votar 13 (Haddad) no 2º turno.
O candidato do PSL disse que “vai acabar com todo ativismo” no Brasil. Sabem o que ele quer dizer com isso? Que os indígenas não vão poder reclamar as suas terras. Que os negros não vão poder lutar contra o racismo e a discriminação. Que as mulheres serão proibidas de lutar pelos seus direitos e por igualdade. Que os trabalhadores ficarão sem sindicatos e impedidos de lutar e fazer greve. Que o governo dele vai partir para uma repressão dura contra as lutas. Que os jagunços de latifundiários, assassinos como os que mataram Marielle e a própria PM, estão liberados para matar”, afirmou a nota do partido.