Por: Yuri Abreu
Apesar dos bons números registrados no início de 2020 quando, no primeiro trimestre, apresentou uma elevação de 10% em relação ao mesmo período de 2019, assim como um crescimento de 17% nas vendas, o setor imobiliário teve de se acostumar com a nova realidade imposta pelo novo coronavírus. Para não perder o poderio registrado nos últimos tempos, inclusive passando pela crise econômica que afetou gravemente o país, o segmento contou com o apoio da tecnologia para manter-se de pé.
Além disso, de acordo com Cláudio Cunha, presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA), a expectativa de um horizonte positivo também se deve a inflação abaixo da meta e a queda nas taxas de juros, com cenário de mais redução. Atualmente, o índice é definido de acordo com os percentuais do mercado financeiro. A taxa básica de juros da economia (Selic) atingiu uma baixa histórica e está fixada em 2,25% ao ano.
“A forma de nos comunicar, de trabalhar, de estudar, de confraternizar, de nos relacionarmos mudou. O digital se tornou o principal o principal modo de se relacionar, comprar, trabalhar e pesquisar. O momento mostrou que a nossa casa é o lugar mais seguro e ela passou a ser mais versátil. Agora, temos as menores taxas de juros com cenário de mais redução e inflação abaixo da meta, por isso acreditamos na retomada do mercado imobiliário, uma vez que as pessoas valorizam cada vez mais a sua moradia”, analisou o dirigente.
De acordo com Cunha, o atual contexto fez com que o setor imobiliário tivesse que se adequar a uma nova realidade, havendo a necessidade se acelerar algumas decisões. Porém, o gestor reforçou que tecnologia permitiu, ao segmento, mudar os modelos de negócios e comportamento vigentes, influenciando o mercado como um todo.
“Passamos por um momento desafiador, que atingiu a todos. Vínhamos de um momento de retomada crescente e de novos lançamentos. A pandemia nos trouxe uma nova realidade e uma insegurança no primeiro momento: o enfrentamento do desconhecido. Toda a economia foi atingida e tivemos que nos adequar a uma nova realidade”, disse ele, citando que os imóveis, depois de passada a pandemia, terão ser, segundo o presidente da Ademi-BA, ainda mais versáteis.
“A recente pesquisa realizada pela Ademi em parceria com a ABAP e ABMP, mostrou que os clientes querem um imóvel que possibilite reunir a família, trabalhar, estudar, confraternizar, que traga simplicidade na sua manutenção e automação, o imóvel tem que ser ainda mais versátil”, acrescentou.
A CASA QUE EU QUERO
O exemplo dessa mudança de mentalidade, com a aposta nas plataformas digitais, mesmo com a pandemia do novo coronavírus registrando mais casos, veio através do evento “A Casa Que Eu Quero”, que teve início no dia 8 de junho e vai até 7 de junho. Ao todo, são 39 empreendimentos de mais de 25 construtoras. Através do site www.acasaqueeuquero.com.br, é possível conferir uma série de oportunidades, assim como conversar com os corretores, tirar dúvidas, ver imagens e vídeos dos empreendimentos e negociar toda a compra do imóvel sem precisar sair de casa.
Com relação às vantagens das mais de 1.000 unidades entre apartamentos, lotes e vilages, muitas possuem até 90% de financiamento e seis meses para começar a pagar a prestação. O traz ofertas de imóveis situados nas cidades de Salvador (em 20 bairros), Lauro de Freitas, e Camaçari, além de localidades na região do litoral norte baiano, a exemplo de Mata de São João e Esplanada. As unidades habitacionais têm valores que partem dos R$ 122.900.