Por Luan Julião
O Presidente Jair Bolsonaro, durante conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, na manhã desta segunda-feira (18), afirmou que, no Brasil, "temos liberdade ainda", mas "tudo pode mudar", caso o valor de homens e mulheres que compõem as Forças Armadas brasileiras não seja reconhecido.
"No Brasil, temos liberdade ainda. Se nós não reconhecermos o valor destes homens e mulheres que estão lá, tudo pode mudar. Imagine o Haddad no meu lugar. Como estariam as Forças Armadas com o Haddad em meu lugar?", disse o presidente.
Ainda de acordo com Bolsonaro, as forças armadas vinham sendo sucateadas ao longo dos últimos 20 anos, pois seriam, como ele classificou, o “último obstáculo para o socialismo”.
"Por que sucatearam as Forças Armadas ao longo de 20 anos? Porque nós, militares, somos o último obstáculo para o socialismo. Quem decide se um povo vai viver na democracia ou na ditadura são as suas Forças Armadas. Não tem ditadura onde as Forças Armadas não apoiam".
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, também foi alvo das críticas do Chefe do Executivo brasileiro, onde ironizou o país vizinho por oferecer oxigênio para a rede saúde de Manaus, capital do estado do Amazonas.
"Agora se fala que a Venezuela está fornecendo oxigênio para Manaus. A White Martins é uma empresa multinacional que está lá também. Se o Maduro quiser fornecer oxigênio para nós, vamos receber, sem problema nenhum. Agora, ele poderia dar o auxílio emergencial para o seu povo também, né?", declarou.
"Não tem mais cachorro lá. Por que será? Uma peste? Comeram os cachorros todos, comeram os gatos todos. E vem uns idiotas, eu vejo aí, elogiando. 'Ah, olha o Maduro, coração grande ele tem'. Realmente, um cara daquele tamanho, né, 200 quilos, dois metros de altura, o coração dele deve ser muito grande, nada além disso", completou.
O vídeo do encontro foi publicado, com cortes nas redes sociais. O filho do Presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) também publicou trechos da conversa na internet.