O presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, votou contra a proposta do Departamento de Competições da Confederação Brasileira de Futebol para o limite da troca de técnicos durante a disputa da Série A do Campeonato Brasileiro. A posição do Tricolor baiano foi vencida por 11 votos a 9, ficando definido que na disputa da 1ª Divisão de 2021, cada clube só poderá trocar seu treinador por uma vez.
Pela nova regra, aprovada pelo Conselho Técnico do Brasileiro da Série A o clube só poderá demitir uma vez o técnico para contratar um novo. Enquanto isso, o treinador só poderá pedir para sair uma vez ou não poderá mais dirigir um time na competição. Pela regra, que será colocada no regulamento, o clube até pode demitir mais de uma vez o técnico. Mas, na segunda demissão, só poderá usar um interino que esteja na divisão de base ou da comissão técnica, que esteja há seis meses no clube.
Na prática, tomando o Bahia como exemplo, o clube estreia contra o Santos sob o comando de Dado Cavalcanti e se durante a Série A resolver demitir o treinador, pode contratar um novo técnico. Mas terá que ficar com ele até o final do Brasileiro. Se resolver mudar, fica impedido de contratar um novo treinador e o time terá que ser dirigido por Cláudio Prates, técnico das Divisões de Base ou até pelo auxiliar-técnico do segundo contratado.
Além do Bahia, votaram contra a nova regra da CBF, Grêmio, Flamengo, Fortaleza, Ceará, Juventude, Athletico/PR, Atlético/GO e Cuiabá. Os outros 11 clubes que votaram a favor foram Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Santos, Red Bull Bragantino, Atlético e América/MG, Internacional, Chapecoense, Sport e Fluminense. Ficou decidido também que os times poderão inscrever 50 jogadores. Houve aumento em relação ao número anterior de 40 por causa da pandemia do novo coronavírus.